sexta-feira, abril 28, 2006

 

A Vinha do Altíssimo

Isaías 5:1 -8
Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu amado a respeito da sua vinha. O meu amado teve uma vinha num outeiro fertilíssimo. Sachou-a, limpou-a das pedras e a plantou de vides escolhidas; edificou no meio dela uma torre e também abriu um lagar. Ele esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas. Agora, pois, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha.
Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas? Agora, pois, vos farei saber o que pretendo fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que a vinha sirva de pasto; derribarei o seu muro, para que seja pisada; torná-la-ei em deserto. Não será podada, nem sachada, mas crescerão nela espinheiros e abrolhos; às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela. Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta dilecta do Senhor; este desejou que exercessem juízo, e eis aí quebrantamento da lei; justiça, e eis aí clamor
.”

Que imagem grandiosa, a maneira como Deus cuida de nós, e nós quantas vezes o que produzimos são uvas bravas. A nossa memória é curta e esquecemos o que Deus tem feito por nós, ingratidão? Claro que sim.

Mas Deus, sempre releva o nosso esquecimento, pelo amor que tem por nós.

Será que eu tenho sido digno desse amor?


quinta-feira, abril 27, 2006

 

Nascidos antes de 1986

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta á base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "á prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.Jogávamos ao elástico e á barra e a bola até doía! Caíamos das arvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. És um deles? Parabéns!Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é surpreendentemente medonho ... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios:A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em 1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e "uptown girl" conhecem de westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco.Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1.. Entendes o que está escrito acima e sorris
2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada
3.. Os teus amigos estão casados ou a casar
4.. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores
5.. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis
6.. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez)
7.. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos
8.. Vais encaminhar este e mail para outros amigos porque achas que vão gostar.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO!!

Fim da mensagem reencaminhada

quarta-feira, abril 26, 2006

 

O Guardião das Águas

O falecido pastor Peter Marshall, um pregador eloquente, que durante alguns anos foi capelão do senado americano, gostava de contar a história do "Guardião das Águas", um tranquilo guarda florestal que morava próximo a uma cidadezinha da Áustria, na encosta oriental dos Alpes.
O velho havia sido contratado pelo governo da cidade, havia alguns anos, para manter livre de restolhos a nascente de água que brotava da montanha, e que corria para a fonte que abastecia o lugar.
E com fiel e silenciosa regularidade, ele vagava pelos montes, removendo folhas e galhos caídos, e raspava o limo ali sedimentado que poderia contaminar a água.
Com o passar do tempo, aquela povoação tornou-se um centro de atração turística.
Cisnes graciosos nadavam no riozinho cristalino, e as rodas de moinho localizadas perto das águas giravam dia e noite, as terras cultivadas eram irrigadas naturalmente, e a vista que se tinha dos restaurantes era muito pitoresca, quase indescritível.
Passaram-se os anos. Uma noite, os membros da câmara municipal se reuniram, como faziam todo semestre.
Ao examinarem o orçamento, um deles teve seu olhar atraído para o salário que estava sendo pago ao obscuro guardião das águas.
- Quem é esse velho? Indagou o responsável pela bolsa.
Por que o mantemos nesse serviço esses anos todos? Ninguém o vê.
Até onde sabemos, esse estranho mateiro não nos presta nenhum serviço.
Ele não nos é mais necessário.
E por votação unânime, dispensaram os serviços do velho.
Nas primeiras semanas que se seguiram, as coisas não mudaram nada.
Mas, no início do Outono, as folhas das árvores começaram a cair.
Pequenos ramos se quebravam, e caíam sobre as fontes, dificultando o curso daquelas águas cristalinas.
Certa tarde, alguém notou nas águas um colorido ligeiramente escuro. Mais alguns dias, e a água já se mostrava mais escura.
Passada outra semana, viam-se películas de impurezas boiando no rio, ao longo das margens, e um odor infecto era sentido nele.
As rodas do moinho giravam mais lentamente, e algumas até haviam parado. Os cisnes desapareceram; foram-se os turistas.
As garras pegajosas das doenças e moléstias estenderam-se por toda a cidade.
Imediatamente, a câmara administrativa convocou uma reunião especial. Compreendendo seu grande erro, readmitiram o velho guardião das águas... e dentro de poucas semanas, aquele verdadeiro rio da vida começava a purificar-se.
As rodas voltaram a girar, e uma nova vida recomeçou naquele povoado alpino.
Embora esta história possa ser fantasiosa, o fato é que não se trata de um simples conto. Contém uma analogia vívida e muito significativa com os tempos em que vivemos.
O papel que aquele guardião das águas tinha para a cidade, é o mesmo que o verdadeiro servo cristão representa para o mundo.
A pitada de sal, que preserva e dá sabor, aliada ao raio de luz que esclarece e produz esperança, podem parecer fraca e desnecessária... mas que Deus tenha piedade da sociedade que resolver existir sem eles! Porque a cidade que fica sem o "Guardião das Águas" é uma ilustração perfeita do mundo sem o sal e a luz.

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